sábado, 19 de março de 2011

VOCÊ FAZ PARTE DA FAMÍLIA BERTOLIN ?

Você é da família BERTOLIN?

Tem algum grau de parentesco?

Você pode colaborar com este blog, que tem o objetivo reunir informações para registrar a história da nossa família no Brasil.
Quem são seus ancestrais? Quando chegaram ao Brasil? Onde se estabeleceram?
Alguma história de família que você conhece?
Você faz parte da minha árvore genealógica, mas seus descendentes não constam? informe nome, data de nascimento, local, etc. que iremos atualizá-la.
entre em contato conosco. Para isso, poste seu comentário abaixo ou envie um e-mail para:

rbertolin2@gmail.com


Assim, com a sua colaboração poderemos ampliar o registro da nossa história como família BERTOLIN.
Contamos com a sua colaboração.


3 comentários:

  1. Prezado Ivan e Familiares:

    Ao receber seu convite para visitar esta página, confesso ter ficado muito feliz em saber que a Família Bertolin está se organizando no sentido de reunir informações acerca de seus antepassados. É muito bom reconhecermos o que nossos Avós, Bisavós, Tataravós, etc. fizeram para que pudéssemos chegar até aqui. Pois bem, com os Bertolin de Curitiba e região não é diferente!
    No intuito de encontrar mais peças para montar o quebra-cabeça de nossa árvore genealógica, visitei centenas de sites especializados em genealogia e heráldica. Estudei minuciosamente várias e várias listas de vapores, os quais vieram carregados de imigrantes italianos, especialmente os Vênetos. E é de Vicenza, coração do Vêneto, que pretendemos partir em busca de nossos ancestrais em comum, dando ênfase especial à Comune di Maróstica – berço da Família Bertolin.
    Meu nome é Raphael Garcia Bertolin e meu Tataravô Giacomo Bertolin veio para o Brasil (em data ainda desconhecida) acompanhado de seus filhos Angelo, Antonio, Francisco, Maria, Rosa, Giuseppe (meu Bisavô) e Jacob (seria Giacomo, mas no Brasil dizem Jacob) – pode ser que tenham mais filhos os quais ainda são objetos de pesquisa.
    Giacomo Bertolin era casado com Orsola Sweizer, em Maróstica – Vicenza. Giacomo veio sozinho com os filhos, uma vez que já era viúvo. Meu Bisavô, Giuseppe Bertolin, nasceu em Maróstica – Vicenza, em 20/03/1884 – hoje faz 127 anos de seu nascimento. Giuseppe por sua vez, casou-se duas vezes. Seu primeiro casamento foi com Paulina Camargo, por volta de 1907, sendo filhos deste casamento: Maria Izabel (Izabelita), Maria José (Juca ou Juquinha) e Ursulina, sendo que esta última morreu durante o parto juntamente com sua mãe. Viúvo e com duas filhas pequenas para criar, Giuseppe casou-se com Amélia das Neves (minha Bisavó) em 1913, sendo filhos deste casamento: Maria da Luz (Lola), José Filho, Antônio (Nico – meu Avô), Helena, Ursulina e Holandina.
    Instalaram-se na Colônia Alfredo Chaves, fundada em 1878, que depois passou a chamar-se Colônia Santa Gabriela (em homenagem Dna. Gabriela, esposa do Presidente da Província do Paraná – Pres. Taunay), mais tarde recebeu o nome de Colombo em homenagem ao navegador Genovês, descobridor das Américas. Foi elevada à vila e depois a Município de Colombo.
    Esta foi a primeira e mais antiga Colônia de imigrantes italianos, formada essencialmente por italianos oriundos do Vêneto, das redondezas de Curitiba. Inicialmente foram demarcados 80 lotes, destinados à construção das casas para os colonos, igreja e escola do vilarejo e casas comerciais.
    O contingente total da Família Bertolin que se instalou em Colombo até hoje é uma incógnita. O acesso a documentos históricos que apresentam cadastro dos imigrantes instalados nesta região é muito restrito, sendo assim, apenas alguns poucos bem apadrinhados conseguem lá chegar e desta valiosa fonte beber. Além disso, o tempo não foi um bom aliado! Os filhos dos imigrantes Bertolin que aqui chegaram, já morreram quase todos. Os que ficaram são traídos pela memória, que na casa dos 90 anos não os ajudam a revelar as informações de que tanto ...continua...

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  2. precisamos. Outro fator que colabora para fazermos confusão é a tradição que os italianos tinham de repetir muitos os nomes na família. O neto que recebia o nome do Avô, não o recebia sozinho, pois seus primos também o receberam. Isto acontecia com muita frequência, em todas as famílias, lembrando que eram sempre muito numerosas. Sem falar dos casamentos que ocorriam entre primos, o que também sugere um pouco mais de atenção com relação ao nome de seus filhos, que por vezes são confundidos com seus primos e avós.
    Ao visitar o blog da Família Bertolin - descendentes de Orazio Giuseppe Bertolin, passei a imaginar que o fato de não conseguir nenhuma informação da chegada de meus antepassados em portos paranaenses deve-se ao fato de que os imigrantes em geral ficavam de quarenta na Hospedaria dos Imigrantes na Ilha das Flores, Baía de Guanabara – Rio de Janeiro, onde passavam por exames médicos antes de seguirem viagem até as mais longínquas colônias espalhadas por este Brasil.
    “Um dia vocês encontrarão parentes no Paraná” – Esta frase mexeu comigo!!! Mesmos passados muitos anos, ela parece ser muito atual! Quem sabe está aí um elo perdido, prestes a se unir novamente. Acredito que meus familiares talvez tenham se instalado inicialmente no Rio Grande do Sul e depois migrado para o Paraná. Apenas uma hipótese dentre tantas outras.
    Outra hipótese é que provavelmente Orazio Giuseppe Bertolin viesse a ter algum grau de parentesco muito próximo com meu Tataravô Giacomo Bertolin. Quem sabe irmãos?
    O Arquivo público do Estado do Paraná tem o registro de chegada de alguns imigrantes italianos desembarcados no Porto de Paranaguá, para os quais aponta ao menos três grafias diferentes no que diz respeito ao sobrenome. Contudo, não consegui identificar os nomes de todos os filhos (conhecidos) de Giacomo Bertolin, inclusive este. Faltam, portanto, dados mais apurados para detalhar com precisão o tamanho e abrangência de nossa árvore genealógica.
    Ainda em Colombo, existia outro ramo da Família Bertolin, que seria o ramo de Ruccieri Bertolin. Meus tios mais velhinhos diziam ser aparentados, mas não sabia dizer o grau de parentesco.
    Povoado da Ressaca – São Gabriel
    A família dispunha de uma bela propriedade rural no Município de Colombo, mais especificamente na região chamada de Povoado da Ressaca, hoje bairro de São Gabriel. Lavradores por excelência trabalhavam a terra e dela tiravam seu sustento. Com o passar dos anos o trabalho duro fora sendo deixado aos poucos, passando a família a investir em outras frentes, como por exemplo, a Olaria, Armazém de Secos e Molhados e Comércio de Lenha, além de algumas casas de aluguel em bairro central da Capital paranaense.
    Com o passar dos anos, Giuseppe mudou-se para Curitiba, permanecendo com parte de sua propriedade em Colombo, de onde retirava lenha para vender. Mais tarde vendeu sua propriedade em Colombo e iniciou suas atividades no comércio, o famoso Armazém de Secos e Molhados. O armazém não prosperou, pelo menos não como deveria prosperar. Giuseppe preferiu então ficar somente com as casas ...continua...

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  3. de aluguel, que ficavam na mesma rua do armazém. Devido aos problemas de saúde e a insistência de seguridade social, ainda mais em se tratando de imigrantes, foi obrigado, aos poucos, a se desfazer de suas casas para custear seu tratamento de sua ociomelite, adquirida num acidente ocorrido quando de seu desembarque aqui no Brasil. Um machucado na perna que de início não parecia nada, mas que limitou muito sua vida profissional.
    Associação Italiana Pe. Alberto Casavecchia – Colombo-PR
    Esta associação tem por objetivo resgatar a história das famílias que colonizaram o Município de Colombo. Estão formando já há alguns anos um banco de dados dos descendentes de várias famílias italianas da região, no intuito de reconstituir o quadro de imigrantes italianos radicados na região. Há pouco tempo comecei a fazer contato com esta associação a fim de conseguir, com a ajuda deles, maiores informações acerca do contingente total da Família Bertolin que se radicou em Colombo.
    Esta associação tem por objetivo também, reunir estas informações para identificar o local de nascimento destes imigrantes para posteriormente conseguirem “Il Certificato/Estratto di Nascita” – a Certidão de Nascimento junto à Comune Italiana para depois darem entrada no Consulado da Itália requerendo a dupla cidadania.
    Objetivos Comuns
    Sem dúvida alguma foi e será sempre um grande prazer poder colaborar com informações acerca de nossa Família. Tenho hoje, uma certeza maior de que realmente temos uma origem comum, não tão distante como pensava. A famosa frase de seu Tataravô ecoa agora em mim e em meus familiares – “UM DIA VOCÊS ENCONTRARÃO PARENTES NO PARANÁ”. Frase para se pensar e pesquisar muito, até encontrar a resposta!
    Caríssimos descentes de Orazio Giuseppe Bertolin agradeço o simpático convite e os convido a conhecerem Curitiba e Colombo. Tenham certeza de que serão muito bem-vindos!!! Nossa correspondência está apenas começando...

    Sintam-se abraçados!

    Arrivedercci,
    Raphael Bertolin

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