Estas crianças foram fotografadas na década de 1920. Não se tem a data exata, mas o local, provavelmente, foi no município de Protásio Alves, estado do Rio Grande do Sul. Foi lá que ZILBA PACHECO nasceu no dia 04 de Julho de 1918. A BIBA, como carinhosamente foi chamada na infância e na adolescência, é esta garotinha simpática, de perna cruzada, em pé ao lado direito na foto abaixo. As crianças no caso são 4 dos 11filhos que casal Laudelino Pacheco (Vö LAU) e Albertina Bertolin tiveram.
Irmãos PACHECO, Década de 1920 - Foto cedida pela Família Pacheco.
Tio Zeca Pacheco(Meu Padrinho) Tio Plinio (Tio Nota) e a Vó ZILBA. Atrás o Tio Paulo Pacheco.
ZILBA PACHECO é filha de de LAUDELINO PACHECO e ALBERTINA BERTOLIN, meus Bisavós paternos. A vó ZILBA é a unica menina numa família de 11 irmão. Ela e mais dez meninos.
Nesta outra foto, que deve ter sido tirada pouco tempo depois, demonstra mais uma vez com a Vó ZILBA - a BIBA (Ela confessou para mim o apelido de infância) gostava de se arrumar bem e era simpática aos fotógrafos.
Em pé: Vó ZILBA PACHECO , na década de 1920. A garotinha sentada na cadeira não foi identificada.
Foto cedida pela minha tia Algenes Pagliosa
O detalhe interessante é que muito cedo a Vó ZILBA PACHECO se apaixonou pelo primo GUERINO RINEO BERTOLIN, ou será que o primo se apaixonou por ela......
Namoraram e no dia 15 de Junho de 1935, se casaram, conforme certidão de casamento abaixo.
Namoraram e no dia 15 de Junho de 1935, se casaram, conforme certidão de casamento abaixo.
Note-se que a Vó ZILBA ainda não havia completado 17 anos de vida quando se casou. O aniversário de 17 anos seria comemorado 19 dias depois do casamento.
Certidão de casamento de Vó Zilba Pacheco com seu primo Guerino Rineo Bertolin, extraido do número 165, Livro de casamentos 1-B, folhas 178/179 do Cartório Registro Civil da Cidade de Tapejara, Rio Grande do Sul.
Vó Zilba e Vó Guerino, iniciaram sua caminhada de casal no Rio Grande do Sul, conforme pode-se ler no Recorte de Jornal de Passo Fundo, retratando a comunidade de nova FIUME. (FIUME em Italiano significa RIO).
Na foto do Jornal o Jovem Casal empreendedor de uma selaria na PROGRESSISTA localidade de Nova Fiume ZILBA PACHECO e GUERINO RINEO BERTOLIN. As crianças ainda não foram identificadas.
Vó ZILBA e VÖ GUERINO tiveram 05 filhos:
- ALCEU BERTOLIN
- ALGEU BERTOLIN
- ALFEU BERTOLIN, (Meu Pai) nascido em 02.12.1939, no município de Água Santa, Rio Grande do Sul.
- ALGENES BERTOLIN PAGLIOSA
- ALTANEU BERTOLIN
NO ano de 1954, a família mudou-se para Santa Catarina vindo a residir nesta casa (foto abaixo) na localidade de Presidente Vargas ou Irakitan no município de Tangará - SC.
Nesta casa que foi residencia da Família Bertolin, no interior do município de Tangará, também funcionava a loja de secos & molhados, uma empresa em sociedade do meu avô Guerino Rineo Bertolin com a família DENARDI.
Na foto abaixo, anos mais tarde, o Casal GUERINO RINEO BERTOLIN & ZILBA PACHECO, tem entre eles, sentada, a mãe do meu avô, a bisa GENOVEVA GIACOMIM.
Atrás estão os filhos e as duas primeiras Noras, no dia do casamento do meu Tio ALGEU BERTOLIN com a Tia VANDA ROCHA.
Em pé: Meu Pai ALFEU BERTOLIN, Gladis Esposa do Tio Alceu, ALCEU Bertolin, a Noiva VANDA ROCHA BERTOLIN, o Noivo ALGEU BERTOLIN, Tia ALGENES BERTOLIN PAGLIOSA e o filho caçula tio ALTANEU BERTOLIN.
A Vó ZILBA foi um grande exemplo de mãe, Sogra, avó e Bisavó. Minha mãe quando casou com meu pai, foi residir por algum tempo na mesma casa com a Vó ZILBA. Até os últimos dias de sua vida, a D. Deolide Brunetta (minha mãe) não se cansava de lembrar e elogiar a VÓ ZILBA. Aliás, foi a partir das longas conversas que tive com a minha mãe no hospital, nos seus últimos meses de vida, que despertei o interesse em conhecer mais a história da família BERTOLIN. Depois veio o desejo de escrever e finalmente nasceu este blog.
Pelas circunstancias da vida, tive uma convivência menor do que eu gostaria com a minha querida vó ZILBA.
Pela graça do bondoso DEUS, fui abençoado com a visita dela em nossa casa no ano de 2002. Foram cerca de 10 dias de uma convivência maravilhosa. De aprendizado e de descobertas sobre detalhes importantes da família Bertolin. Louvo a Deus por aqueles dias.
Depois, tivemos ainda outros encontros de boas lembranças. Também estivemos juntos no seu último dia de vida, em Agosto de 2005, quando ela faleceu, na cidade de Galvão, Santa Catarina, aos 87 anos de idade.
Na despedida, fui convidado a proferir algumas palavras. Tive a alegria de falar que a Vó Zilba viveu de acordo com a palavra Bíblica que diz que, como filhos de Deus, devemos ser SAL e LUZ para este mundo. A vó ZILBA de fato praticou esta palavra no convívio da sua família. Não tenho certeza se ela conhecia este texto da Bíblia, mas que praticou, praticou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário